No entanto, o que está sendo observado é a precariedade da atual conjuntura econômica, financeira e orçamentaria que abarca o município, e que está inviabilizando o implemento do piso por causa da queda do número de matrícula em relação ao ano de 2016 e do FPM.

A prefeitura reconhece a legitimidade dos pleitos apresentados pelos professores, porém do ponto de vista financeiro, caso o piso venha a ser pago, haverá uma inviabilização da nossa administração, pois isso traria um defcit para o município muito grande, influenciado diretamente em todas as outras contas da prefeitura e nos pagamentos de toda a folha de pagamento dos servidores municipais.

Por causa do baixo número de matrículas no ano de 2016 a prefeitura ainda repassa para educação em média 120 mil reais/mês para suprir a folha de pagamento. Se no atual momento o reajuste for concedido, a prefeitura terá que complementar em quase 200 mil o que é inviável neste momento para os cofres públicos.

Como uma alternativa o SÍNTESE propõe o uso de todos os recursos da educação para pagamento do piso, contudo, caso isso seja feito, também haverá uma inviabilização na compra de insumos, materiais básicos para as escolas e até no combustível do transporte escolar.

A prefeitura se coloca à disposição do síntese e dos professores, e das demais categorias para qualquer negociação e diálogo, e se compromete a ajustar essas demandas ao longo do nosso mandato, mas neste momento, precisamos agir com responsabilidade, respeitando os anseios do conjunto de servidores do município e, sobretudo, da população.

ASCOM/PMJ