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História


Neópolis: Capital Sergipana do Frevo

Localizada a 121 quilômetros da capital Aracaju, Neópolis é conhecida nacionalmente como a capital do frevo sergipano, uma cidade que inspira cultura e religiosidade, é que teve seu passado marcado pelo domínio Holandês e Português.

Banhada pelas águas do Rio São Francisco, conhecido carinhosamente como “Velho Chico” emoldurando a beleza da cidade, privilegiada pela natureza.

Asa pessoas que nascem nesta pacata cidade são chamados de neopolenses. O município tem uma extensão territorial de 266 km² e contava com 18 511 habitantes no último censo.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a densidade demográfica é de 69,6 habitantes por km² no território do município, a cidade faz fronteira com os municípios de Nossa Senhora de LourdesIlha das Flores e Santana do São Francisco, Neópolis se situa a 4 km a Sul-Oeste de Penedo a maior cidade nos arredores.


Situado a 63 metros de altitude, de Neópolis tem as seguintes coordenadas geográficas: Latitude: 10° 19' 16'' Sul, Longitude: 36° 35' 34'' Oeste.


O prefeito de Neópolis se chama Luiz Melo de França, neopolense, médico sanitarista, já foi prefeito da cidade nos períodos de 1993 a 1997. Como médico sempre atendeu a população carente da região, tendo profundo conhecimento da saúde da população, sendo inclusive nomeado pelo governador Jackson Barreto diretor do Hospital de Neópolis.

Cultura

A região é rica em manifestações culturais, como os grupos de “Reizado, "Samba de Coco”, é onde também tem um dos mais tradicionais eventos de ruas de Sergipe, o carnaval de Neópolis é considerado por muitos o segundo melhor carnaval de rua do mundo, perdendo apenas para o carnaval de Olinda, no Estado de Pernambuco.

Com bandas de frevos e trios elétricos a cidade ferve no mês de fevereiro, em todos os cantos foliões se divertem jogando farinha de trigo e água misturada com suco em pó, tradição Neopolitana que atrai multidões do país inteiro.

A região também é conhecida por sua religiosidade, a cidade é guardiã da segunda igreja mais antiga do Estado de Sergipe, a construção hoje que faz parte do Patrimônio Histórico Estadual e foi tombada pelo Estado de Sergipe, através do Decreto 4.990 de 23 de abril de 1981.

A cidade também é guardiã de relíquias sacras de inestimável valor. Como as que estão presentes na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, imagens sacras são remontas aos séculos XVIII e XIX como o da própria imagem de Nossa Senhora do Rosário, a de Nossa Senhora Santana, e as de São Benedito, Nossa Senhora dos Remédios, e da Imaculada Conceição, e também, as imagens de São Sebastião, São Domingos de Gusmão, e São Vicente de Paula. 

Curiosidades

A região esteve um longo período sob domínio dos holandeses, comandados por Maurício de Nassau, a história narra que ele passou um período na cidade e construiu um forte, o Keer de Koe, servindo-lhe de Quartel General, até a expulsão definitiva ocorrida por volta de 1646.

O forte Keer de Koe, construído por Maurício de Nassau, quando foi tomada pelos portugueses, se transformou pelos frades numa0 belíssima Igreja do Rosário (hoje, Tombada pelo IPHAN como Patrimônio histórico).

 Do forte havia ligação subterrânea para o corpo da guarda, (onde hoje está construído o prédio da secretaria de Ação Social) para a casa do príncipe e de lá para a rocheira (que ficam as beiras do Rio São Francisco). Em caso de saque, essas passagens secretas funcionavam como ponto de fuga.

Em 1679, o Rei D.João IV deu através de doação essas terras a Antônio de Brito Castro com o compromisso de construir casa de câmara, cadeia, pelourinho e trinta casas para moradores com os quais seria a vila povoada, assim surgiu o que décadas mais tarde se tornaria a cidade de Neópolis.